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Por conta das suas características operacionais, a turbina de eixo horizontal, responsável pela
geração da energia eólica (ver figura), se demonstrou a opção mais eficiente para a geração de altas
quantidades de energia.
Nesse caso, o aproveitamento do potencial de energia disponível no vento pode ser quantificado
pela potência do vento:
Pv= ½ ρ πD2/4 V3
Onde: Pv= potência média do vento (em W); ρ= massa específica do ar seco (1,225 kg/m3);
D = diâmetro do rotor da turbina (em m); V= velocidade média do vento (em m/s).
Portanto, a potência disponível no vento aumenta na razão direta do quadrado do diâmetro, o que
explica o contínuo aumento do comprimento das pás do rotor das turbinas eólicas (ver figura).
Muito em função do escasseamento e saturação dos espaços disponíveis para a instalação de
turbinas eólicas, em terra, além das dificuldades logísticas do transporte de pás muito longas e
algumas outras restrições, a indústria da energia eólica tem se voltado para o mar. As regiões
offshore apresentam regimes de ventos mais intensos, maior constância, maiores extensões de
áreas disponíveis, menores efeitos de bloqueio do vento, menor nível de turbulência do vento,
menos restrições ambientais e sociais (críticas aos níveis de ruídos, impactos na paisagem...), além
de maiores facilidades logísticas de construção e transporte.
As características das instalações das turbinas eólicas offshore dependem diretamente da
profundidade local, podendo ser fixas ao solo marinho ou flutuantes (ver figura).
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