Page 48 - Informativo Cembra - Julho 2018 - Nº 6
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Com  a  extinção  da  CMIO,  após  o  encaminhamento  do  Relatório  à  Assembleia  Geral  das
        Nações Unidas, a CNIO teve o mesmo destino. Entretanto, antes de encerrar suas atividades,
        considerando os numerosos subsídios coletados durante seu funcionamento, a CNIO decidiu
        organizar um documento de cunho executivo que, a par de sua utilidade a todos os estudiosos e
        interessados em atividades marinhas, fosse destinado, prioritariamente, às lideranças públicas
        do  País  –  os  tomadores  de  decisão.  Esse  documento    constituiu-se  na  primeira  edição  do
        livro “O Brasil e o Mar no Século XXI – Relatório aos Tomadores de Decisão do País”, que hoje
        está em sua terceira edição, sob o título “O Brasil e o Mar no Século XXI – Subsídios para o
        aproveitamento sustentável do Mar Brasileiro”, disponível em www.cembra.org.br/publicacoes


        Depois do lançamento da primeira edição do livro e da extinção da CNIO, com o passar dos
        anos,  começou  a  aumentar  a  preocupação  dos  membros  remanescentes  da  Comissão  com
        a necessidade de lançar uma segunda edição da obra, a fim de evitar que se perdesse todo
        o  esforço  inicialmente  desenvolvido,  devido  à  desatualização.  Era  de  todo  conveniente  que
        alguma entidade do País assumisse a empreitada. Após uma sequência de entendimentos com
        o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade
        Federal  do  Rio  de  Janeiro  (COPPE/UFRJ),  mais  especificamente  com  o  Espaço  Centros  e
        Redes de Excelência (Ecentex), logo percebeu-se que, além da segunda edição, era necessário
        considerar um objetivo mais amplo, no tempo e na abrangência. Começou aí o surgimento do







































                Capitão de Mar e Guerra Frederico Antonio Saraiva Nogueira, representante suplente da Marinha no Cembra

        Cembra.


        Estamos em plena Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, proposta
        pelas Nações Unidas. Com início em 2021, a “Década” estende-se até 2030. Como o Brasil está
        atuando nesse contexto? E como o Cembra se insere nele?

        CMG Frederico Nogueira – Ainda em março de 2020, a então Secretaria de Pesquisa e Formação





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